segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Bolos, tortas, doces, frutas preparadas e sorvetes são sempre, no final de uma refeição, uma alegria compartilhada. O açúcar possui valor afetivo mais ou menos consciente - relacionado em parte às lembranças da primeira infância - e a degustação de uma sobremesa é muitas vezes vivida como um instante de prazer.

Sorvetes
Sorvetes elaborados, durante a maravilhosa aula da Chef Manu Buffara, no curso de Chef de Pâtisserie no Centro Europeu.

Sabores Doces

Já na Antiguidade, as pessoas gostavam de terminar as refeições com um sabor doce na boca. Os romanos, e mais tarde os gauleses, regavam com mel e especiarias biscoitos feitos de farinha, que eram guarnecidos com frutas frescas ou secas.
Novos pratos doces deve-se a Catarina de Médici, que manda vir seus confeiteiros da Florença para a França. A partir de então, seus bolos, macarons e sorvetes fazem as delícias da Corte. A  paixão por essas doçuras não param de crescer. 
O chocolate só passa a ser utilizado no começo do século XIX. A criação de inúmeros pratos açucarados, que se tornarão clásscios, é obra de mestres confeiteiros dessa época: os merengues de Carême, o saint-honoré de Chiboust, o pêssego melba de Escoffier, o savarin dos irmãos Julien.
Depois disso, o repertório de sobremesas ampliou-se consideravelmente, e nos dias atuais esse termo designa uma gama variada de doces, bolos, tortas, biscoitos, frutas em caldas, sorvetes e diversas composições que podemos aproveitar.

Croustillant de Avelã no Grand Marnier e Cereja Confit!
Mas já há alguns anos os novos Chefs confeiteiros, ou Chefs Pâtisserie, têm repensado as grandes receitas clássicas, criando novas combinações de texturas e sabores, como a receita de Croustillant de Avelã no Grand Marnier e Cereja Confit, ensinada pelo grande Chef Laurent Grolleau, aula ministrada durante o Curso de Chef Pâtisserie, no Centro Europeu.